Na tarde da última sexta-feira (24), a secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Estado, Vilma Freire; acompanhada do secretário executivo de gestão e planejamento interno, Gustavo Vicentino; e da assessora de gabinete Gisela Piancó, visitou o Guaiúba Chemical Park, sediado em Guaiúba, o único polo químico setorial do Nordeste, iniciativa do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Ceará (Sindquímica-CE). Eles foram recebidos pelos empresários Beto Chaves, CEO da IntraPlast e vice-presidente do Sindquímica; Marcos Soares, Diretor da Fortsan do Brasil, diretor de Relações Industriais do Sindquímica e presidente do Instituto Orbitar; Ociran Soares, Diretor da Fortsan do Brasil, Diretor Financeiro do Sindquímica e diretor de mercado do Orbitar; André Siqueira, Diretor Financeiro do Sindialimentos e diretor da Fiec; e pelo advogado Breno Chaves.
O Polo
O Condomínio Industrial Guaiúba Chemical Park, mais conhecido como Polo Químico de Guiúba, foi inaugurado oficialmente em 17 de março de 2022, com investimento privado de R$ 150 milhões. Segundo Marcos Soares, já existem cinco empresas em pleno funcionamento e mais 10 em fase de construção numa área de 55 hectares. O polo tem capacidade para abrigar até 29 indústrias.
No espaço, numa segunda fase, também deverá ser implementada uma Incubadora Tecnológica e Aceleradora, com foco em gestão de inovação e o empreendedorismo destinada para o setor químico. A gestão do complexo é realizada pelo Instituto Orbitar, uma instituição de apoio envolvida na promoção de conexões dentro da cadeia produtiva do setor químico.
A Intraplast
O Polo teve como primeira indústria instalada a IntraPlast, que usa 100% de energia solar e foi primeira indústria de transformação plástica do Brasil certificada com selo ESG pelo Bureau Veritas e o Núcleo ESG-FIEC e também com o ISO 9001. Com 22 mil metros quadrados e 90 funcionários, empresa trabalha com matéria prima 100% reciclável e com certificação da ANVISA. A empresa fabrica embalagens para bolos, tortas, doces e salgados. Além de embalagens para ovos, sushi (linha oriental) e blister técnicos. Segundo Beto Chaves, “prezando pela qualidade, sempre trabalhamos com PET-PCR com grau alimentício para garantir a segurança e bem estar de nossos clientes e consumidores”.
Beto Chaves explica que o material usado, o PET, é um tipo de polímero porque pode ser infinitamente reciclado, desde que seja da forma correta. “Com a chamada superlavagem, com a desgaseificação – evaporação de todos os gases tóxicos – o PET vira novamente um flake PCR e depois, num segundo processo, ela entra no grau autorizado pelo ANVISA, que é a transformação da matéria-prima para a indústria de termoformagem – processo de formatação de embalagens – plástica. Eu compro de um dos dois fornecedores do Brasil com certificação da ANVISA para fornecer a matéria-prima adequada para o processo”, explica.
A IntraPlast reaproveita também as aparas – de 26 a 27% de sobras de matéria-prima pós-industrial produzido em ambiente controlado –, que retornam ao fornecedor para nova reciclagem. Para a secretária Vilma Freire, a IntraPlast é um “exemplo de como é possível o desenvolvimento industrial andar de mão dadas com a sustentabilidade, gerando emprego, renda, produtos de qualidade e respeitando o meio ambiente do Ceará e do Brasil”.
(Com informações do portal da SEMA)
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